quinta-feira, 24 de junho de 2010

Asas jogadas

Ah! Da árvore a maçã, o que vale ao menino?

Palavras e atos novos e sempre repetidos

Ao faminto ou satisfeito, quem pesa a balança?

Balança em equilíbrio até mesmo no sorriso!


Tortura não se vale, nem contigo nem ao meu amigo.

Passam e voam, como asas ao ninho!

Escritas pitorescas, sem nexo nem cabeça

Desejos do vento na orelha. Fuja menino!


Frio, aconchegante escuro, sumiço.

Vômito deixado, mas tem sentido.

Perder-se é se encontrar, conhecido inimigo.


Chega-se ao final, longe da lágrima e do riso.

Desabafo carnal, isso tudo tem sentido!

Ligue com o passado, já que o futuro não é possível.

Erro tolo e crucial, obra doce do destino?

Espera cansativa de asas ainda não escritas.

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