Sinto-me só! A multidão a minha volta em festa não me completa. Mas a festa é minha!
Meus sentimentos de ficar sozinho não são os de ser só. Dos dançantes me afasto, não há dança na solidão, não há dança da solidão!
Um a um, eles vão embora. Alguns saem sem cerimônia, outros até se esforçam em ficar. Há um berro na minha garganta para que fiquem, mas ele morre no meu sentimento de mutilado. Perdi meu apoio, perdi meu sorriso, perdi meu pedaço. A saudade me tortura, mas o tempo não pára, tampouco voltará. Agora só resta o último apagar a luz. Mas não a apague! Tenho medo da solidão!